Call of Duty: Black Ops 7 Chega em Novembro com Campanha Co-op e 18 Mapas
Podem preparar os SSDs e a conexão de internet, porque a máquina de guerra da Activision não para. Call of Duty: Black Ops 7 foi oficialmente detalhado e chega em 14 de novembro de 2025 para PC, consoles e, para a alegria de muitos, direto no Game Pass. O anúncio, feito pelas desenvolvedoras Treyarch e Raven, confirma uma aposta ousada: o segundo título da subsérie Black Ops em anos consecutivos. A comunidade gamer, com a memória ainda fresca do apressado Modern Warfare 3 de 2023, levanta uma sobrancelha. Será que a história se repete ou a Activision aprendeu a lição?
Uma Campanha que Não te Deixa Sozinho
A narrativa nos joga para o futuro, mais precisamente no ano de 2035, um cenário à beira do colapso global que dá sequência aos eventos de Black Ops 2 e 6. Assumimos o controle de David “Section” Mason, o filho do lendário Alex Mason, agora no comando da equipe Specter One. A missão? Uma caçada desesperada pelo infame Raul Menendez, que ressurgiu das cinzas com uma ameaça de “queimar o mundo em três dias”. O prato principal aqui, e talvez a maior inovação da subsérie, é a possibilidade de jogar a campanha inteiramente em modo cooperativo para 4 jogadores. Acabou a solidão do soldado; agora você pode montar um esquadrão com os amigos para mergulhar de cabeça na guerra psicológica e nas operações secretas que a trama promete.
A Ponte Entre os Modos: Progressão Global
Aqui a coisa fica interessante para quem, como eu, enxerga os jogos como ecossistemas. Black Ops 7 introduz o sistema de “Progressão Global”. Pense nisso como uma API interna que finalmente conecta os diferentes “serviços” do jogo. Todo o esforço para subir o nível de suas armas e equipamentos na campanha será sincronizado com o multiplayer e o modo Zumbis. Essa interoperabilidade é um passo gigantesco. Finalmente, as horas dedicadas à história rendem frutos tangíveis nos modos online, criando uma experiência unificada e recompensadora. É a diplomacia digital em ação: a campanha, o multiplayer e os Zumbis finalmente sentaram na mesma mesa para conversar. Será o fim das ilhas de conteúdo isoladas?
Multiplayer: Um Arsenal de Conteúdo no Lançamento
Se o multiplayer é o coração de Call of Duty, a Activision preparou um transplante de respeito. O jogo será lançado com um volume de conteúdo que impressiona. Segundo as informações oficiais, teremos nada menos que 18 mapas no total, sendo 16 para o tradicional 6v6 e 2 mapas de larga escala para 20v20. Os veteranos vão reconhecer alguns nomes, já que a lista inclui três remakes aclamados de Black Ops 2:
- Express
- Hijacked
- Raid
Além dos clássicos, teremos 13 novos mapas 6v6 e os mapas gigantescos Edge e Tide para o modo Skirmish. Para fechar o pacote, a icônica Nuketown 2025 chegará logo após o lançamento, na pré-temporada.
Em termos de modos de jogo, são 12 confirmados. A grande novidade é o Skirmish, um modo 20v20 em mapas grandes com foco em objetivos e uso de wingsuits e ganchos, e o Overload, um novo modo 6v6 que será o carro-chefe competitivo da Call of Duty League. Na jogabilidade, o “Omnimovement” retorna com ajustes, e uma mudança polêmica: a corrida tática deixa de ser padrão e passa a ser um perk específico, o que deve alterar o ritmo das partidas. Para completar, o jogo estreia com 24 operadores jogáveis, divididos entre as facções JSOC e The Guild.
Zumbis: De Volta às Raízes (com uma Bagagem Extra)
Os fãs de longa data do modo Zumbis podem comemorar: a Activision ouviu as preces e confirmou o retorno ao formato clássico baseado em rodadas. O mapa de lançamento, “Ashes of the Damned”, está sendo descrito como o maior mapa de rodadas na história da franquia. Mas a notícia mais curiosa vem da conectividade com o jogo anterior. Enquanto o progresso do multiplayer de Black Ops 6 não será transferido, parte da sua jornada nos Zumbis de BO6 virá com você. Tokens de XP, GobbleGums, Augments e skins da equipe de Zumbis serão mantidos em Black Ops 7.
Essa decisão cria um precedente interessante. É uma ponte seletiva, um elo de continuidade que valoriza a dedicação dos jogadores a um modo específico. Fica a pergunta: estaríamos testemunhando uma nova filosofia da Activision, focada em construir ecossistemas persistentes em vez de zerar o placar a cada ano? Ao que parece, Black Ops 7 não é apenas mais um capítulo na franquia, mas um esforço consciente para entregar um pacote robusto e interconectado desde o primeiro dia, talvez como uma resposta direta às críticas do passado. Com o lançamento direto no Game Pass, a barreira de entrada nunca foi tão baixa para descobrir se essa nova ponte tecnológica se sustenta.
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